sábado, 2 de agosto de 2008




Tensão. Suspense. Insensatez e insegurança. Não mais pensava nas palavras seguidamente com um som insano de musica clássica. Fiquei esperando o sol nascer com a dor de estar lendo Caio Fernando de Abreu na sacada do apartamento enquanto ele dormia ali em minha cama. A vida parecia ingrata naquele momento. Pedro, você não compreende a minha dor. É melhor que se vá, me deixe com minhas palavras e a solidão que me alimenta. Penso em tomar os remédios que guardava por muitos anos em minha dispensa, mas não os encontrei. Alguém deve ter pego-los. Pedro. Mãe. Eu mesma. O punk de outro dia. Já não sabia mais. Não conseguia enfrentar as primeiras paginas de Deleuze em Frances, porque me lembrava dos momentos na França. Ele dorme. Fico com insônia. Conversamos ontem a noite sobre a televisão, criada na década de 1960, auge da industria cultural.

Nenhum comentário: